Close Menu
Correio JaguariúnaCorreio Jaguariúna
  • Capa
  • Jaguariuna
  • Atualidades
  • Colunas
  • Esportes
  • Games
  • Receitas
  • Fale conosco
Fique por dentro

Muslim mayor, Jewish voters, Trump rage. London’s lessons for Mamdani.

16 de novembro de 2025

Trump Organization Is Said to Be in Talks on a Saudi Government Real Estate Deal

16 de novembro de 2025

Governo Lula escala ministros para rebater direita no PL Antifacção

15 de novembro de 2025
Facebook X (Twitter) Instagram
domingo, novembro 16
Facebook X (Twitter) Instagram
Correio JaguariúnaCorreio Jaguariúna
Topo Correio
  • Capa
  • Jaguariuna
  • Atualidades
  • Colunas
  • Esportes
  • Games
  • Receitas
  • Fale conosco
Correio JaguariúnaCorreio Jaguariúna
Jaguariuna

Jaguariúna recebe apresentação do espetáculo de dança “Mulheres de Arrimo”

2 de outubro de 2023
WhatsApp Facebook Twitter LinkedIn Telegram
jaguariuna-recebe-apresentacao-do-espetaculo-de-danca-“mulheres-de-arrimo”

Projeto realizado por dançarinas do Núcleo BPI apresenta trabalho
artístico desenvolvido a partir de encontro com mulheres de diferentes
realidades da região de Campinas/SP

As dançarinas Elisa Costa, Mariana Jorge e Nara Cálipo, do Núcleo BPI
de Campinas/SP, apresentam no dia 05 de outubro, quinta-feira, às 20h,
o espetáculo de dança “Mulheres de Arrimo” no Teatro Municipal
Dona Zenaide, em Jaguariúna/SP. Os ingressos são gratuitos e mais
informações podem ser conferidas no Instagram do grupo, em
@mulheresdearrimo . (Veja a programação abaixo).

Em “Mulheres de Arrimo” as três dançarinas convidam o público a
refletir e sentir, através do contato com a dança contemporânea,
sobre as diferentes maneiras pelas quais as mulheres estão inseridas
nas estruturas do patriarcado e do capitalismo – e como isso as afeta,
individual e coletivamente. Durante o mês de setembro, o grupo realizou
uma série de apresentações com plateias cheias em diferentes teatros
de Campinas e Hortolândia.
“De repente, nos vemos como arrimo de uma estrutura que não foi feita
por nós e nem para nós. Assumimos o desmanche para poder dançar
aquelas que são exiladas. Damos permissão para que bailem as nossas
partes rejeitadas, não aceitas e que não cabem nas realidades que nos
foram impostas”, conta o grupo. “Este é um convite ao delírio para
responder à urgência de transgredir normas enrijecidas, através do
corpo em movimento. Entre arrimar e desmoronar se faz o pulso de nós
três, para que possamos encarnar, a cada momento, a força truculenta
de estarmos vivas.”

Para a apresentação o trio conta com o apoio primordial do Núcleo
BPI, do qual fazem parte. Através de seu método criado pela profª.
Dra. e diretora artística Graziela Rodrigues, a equipe realizou
diversas pesquisas, rastreamentos e idas a campo que visaram um encontro
com as ‘mulheres de arrimo’ presentes nas ruas do centro da cidade,
em comunidades e acampamentos.
“O que se vê neste trabalho é uma força de se colocar em pé, que
se sustenta precariamente e desarrima, um movimento de destruição e
reconstrução constantes”, explica Mariana Jorge, uma das integrantes
do coletivo. “Queremos com este espetáculo provocar reflexões sobre
construções sociais, mas fazendo isso também com um certo humor, uma
ironia e uma ruptura”.

O projeto “Mulheres de arrimo: transgredir para amar” é uma
realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria
da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

Pesquisas de campo

Muitas mulheres – e suas vivências – compõem, de forma subjetiva,
o espetáculo “Mulheres de Arrimo”. Como parte do Método
Bailarino-Pesquisador-Intérprete, aplicado pelas dançarinas no
processo de construção desta obra, as idas à campo foram realizadas
com objetivo de deslocar dos ambientes normativos da dança e das
concepções estáveis de corpo e movimento. Assim, a feitura da dança
foi concebida a partir da relação com saberes situados em contextos
invisibilizados.

Tais visitas foram realizadas no Acampamento Marielle Vive, do MST
(Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), localizado em
Valinhos/SP, e também nas ruas do Centro de Campinas – mais
especificamente em contato com mulheres em situação de rua e em
vivência imersiva na tradicional lavagem das escadarias da Catedral
Metropolitana. Além disso, também foram estabelecidos vínculos com
cidadãs que passavam pelas ruas e no Mercado Municipal, local de
intenso fluxo de pessoas na cidade.
“O encontro com outras mulheres, em situações radicalmente
diferentes das nossas, nos acorda. Ressoa em nossas partes sufocadas e
escancara uma força de ruptura, de dizer ‘não quero’, de querer
fazer diferente, amar diferente, abrir o peito, estar mais viva. Temos o
direito de ser muitas, para além do que esperam de nós. Ressoar com
outras mulheres e com a diversidade delas acorda partes importantes de
mim”, afirma Mariana Jorge.

Arrimo em cena

Elisa Costa conta que o processo criativo tem permitido ao grupo dançar
as muitas mulheres que habitam cada dançarina. “Várias vezes a gente
se sente despedaçada e ficamos falando que temos que juntar os pedaços
e continuar. Nessa apresentação, nós nos permitimos estar
fragmentadas e reconhecer cada parte, aceitar o desmonte e fazer brilhar
cada caco no momento que for propício, possível ou necessário”, diz a
dançarina. “Existe uma generosidade no tanto que a gente se abre
emocionalmente neste espetáculo, com tudo o que somos – e nós somos
muito diferentes, mas em alguns momentos, de repente, a gente vira uma
só”.

Segundo Nara Cálipo, a apresentação mostra uma certa rebeldia, um
exercício de liberdade e de transgressão. “Há um conflito entre as
estruturas impostas e nossos desejos, e isso nos arrebata de forma
truculenta. Tudo isso precisa ser dito, e desta maneira. A sociedade nos
constrange constantemente e carregamos conosco várias trajetórias,
discutindo e dialogando com as realidades que a gente se propôs a tomar
contato”.

Sobre as dançarinas

Elisa Costa: Doutora em Artes da Cena pela Unicamp. Mestra em Artes da
Cena e graduada em Dança pela mesma Universidade. Praticante de Somatic
Experiencing (SE) em nível Avançado 2.
Atua como dançarina, intérprete-criadora, pesquisadora, direção e
orientação de trabalhos artísticos, dentre outras funções
relacionadas a processos criativos em dança.  É professora de Artes no
Ensino Médio da Escola Técnica de Hortolândia e professora no curso
Técnico de Dança da ETEC de Artes (São Paulo), Centro Paula Souza.
Integra o Grupo de Pesquisa “BPI (Bailarino-Pesquisador-Intérprete) e
Dança do Brasil” e o Núcleo BPI de produções artísticas, onde vem
realizando pesquisas e processos criativos diversos.
Realiza trabalhos voltados à Educação na OSC Centros Etievan, na qual
faz parte do time de educadores em formação contínua. Atua também
como terapeuta somática de SE.

Mariana Jorge: Dançarina, pesquisadora e professora. Doutoranda e
mestra em Artes da Cena pela Unicamp, onde também se graduou em Dança
(bacharel e licenciatura) e em Pedagogia. Desde 2010 integra o Núcleo BPI e o Grupo de Pesquisa e Criação em
Dança: Bailarino-Pesquisador-Intérprete (BPI) e a Dança do Brasil,
dirigido por Graziela Rodrigues. Com o Núcleo BPI desenvolve processos
criativos e performance de dança e pesquisas de campo no Brasil.
Esteve como arte educadora do Curso Profissionalizante em Dança da
Escola de Artes Augusto Boal – Secretaria de Cultura de Hortolândia.
Também atuou como orientadora artística da 6ª/7ª/8ª edição do
Programa de Qualificação em Artes – realizado pela Poiesis Gestão
Cultural em parceria com o Governo do Estado de São Paulo.

Nara Cálipo: Artista e pesquisadora da dança, doutora e mestra em
Artes da Cena pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da
Unicamp e graduada em dança pela mesma Universidade. Ao longo dos 11
anos de formação acadêmica, sua investigação esteve nos processos
artísticos, sobretudo a partir do processo do
Bailarino-Pesquisador-Intérprete.
Desenvolveu inúmeras pesquisas de campo no Tocantins, junto às
mulheres quebradeiras de coco babaçu, à manifestação religiosa do
Terecô e também junto às artesãs do Capim Dourado, a partir das
quais elaborou também obras artísticas. Atuou em diversos processos
como bailarina e assistente de direção junto ao Núcleo BPI, dentre
eles “O Corpo como Relicário”, contemplado pelo ProAC.

Núcleo BPI

O Grupo de Pesquisa Bailarino-Pesquisador-Intérprete e Dança do Brasil
– Núcleo BPI é composto por um coletivo de artistas, educadores e
pesquisadores, com sede principal na cidade de Campinas, que possuem um
compromisso com a produção e disseminação do Método BPI.
Foi criado por Graziela Rodrigues e conta atualmente com um núcleo
estável de bailarinos-pesquisadores e também com estudantes em
formação no BPI. Possui vínculo institucional com o Departamento de
Artes Corporais do Instituto de Artes da Unicamp (Universidade Estadual
de Campinas), que se caracteriza como principal sede das produções.
Entretanto seus integrantes levam o Método BPI para seus outros
ambientes de atuação, ampliando o alcance e a disseminação das
ações do grupo.
As propostas artísticas do Núcleo BPI trazem uma estética
contemporânea diferenciada, na qual um Brasil periférico está
presente, sem haver uma apropriação, reprodução e estilização das
manifestações populares, mas sim, um corpo residual e afetivo. Todos
os espetáculos dentro do Método BPI estiveram ligados a pesquisas de
campo de segmentos sociais e/ou manifestações populares do Brasil.

Ficha técnica

Dançarinas-criadoras: Elisa Costa, Mariana Jorge e Nara Cálipo |
Realização: Núcleo BPI | Assessoria artística: Graziela Rodrigues |
Produção: Yasmin Berzin | Comunicação: Miguel Von Zuben | Figurino:
Warner Júnior | Iluminação: Francisco Barganian | Trilha sonora:
Rodrigo Hara |  Registro audiovisual: Pedro Spagnol | Design: Anna
Kelmer

Programação

Jaguariúna – Teatro Municipal Dona Zenaide

Data: 05/out (quinta-feira), às 20h

Endereço: Rua Alfredo Bueno, 1151, Centro

Ingressos: Grátis

Classificação etária: 14 anos | Duração: 50min

Notícias relacionadas

Criativa Campinas 2025 realiza sua primeira edição no interior de São Paulo

UniFAJ Business Experience entra no segundo dia com debates sobre governança e networking

EDIÇÃO ESPECIAL DO JAGUARIÚNA SOLIDÁRIA ACONTECERÁ NESTA QUARTA NO BOULEVARD

Notícias em Destaque

Lançamento do Jardim das Flores movimenta Jaguariúna e apresenta novo bairro planejado

15 de novembro de 2025

OAB Jaguariúna oficializa chefia negra na presidência durante a Semana da Consciência Negra

15 de novembro de 2025

Ethiopia reports first outbreak of Marburg, Ebola cousin with no vaccine

14 de novembro de 2025

Somos um Jornal que cobre as notícias mais relevantes do município da Jaguariúna, no coração do interior paulista.

Facebook Instagram YouTube
Fique por aqui...

Muslim mayor, Jewish voters, Trump rage. London’s lessons for Mamdani.

 

Trump Organization Is Said to Be in Talks on a Saudi Government Real Estate Deal

© 2025 grupo T25.
  • Capa
  • Jaguariuna
  • Atualidades
  • Colunas
  • Esportes
  • Games
  • Receitas
  • Fale conosco

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.