Reportagem: Susi Baião/ Fonte: O Regional
O Programa Melhor em Casa, da Secretaria de Saúde de Jaguariúna, comemora dia 1º de julho, dez anos de existência de muitas lutas e vitórias.
O programa realiza em torno de 450 atendimentos domiciliares ao mês, hoje conta com 72 pacientes inscritos no programa.
O programa iniciou em Jaguariúna em 1º de julho de 2013, habilitado pelo Ministério da Saúde, sob a gestão da ASAMAS e Secretaria de Saúde.
Este serviço é indicado para pessoas que apresentam dificuldade temporária ou definitiva de sair do espaço da casa para chegar até uma unidade de saúde, ou ainda para pessoas que estejam em situações nas quais a atenção domiciliar é a mais indicada para seu tratamento.
O Programa conta com uma equipe multiprofissional: enfermeiro, médico, técnico de enfermagem, nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicóloga, assistente de atendimento e motorista.
Para Maria Madalena Souza Bento, enfermeira responsável pelo programa desde o começo, O Melhor em Casa representa o cuidado humanizado para as pessoas acamadas .
Para Marcela, a equipe de saúde que visita regularmente o seu lar e presta acolhimento à sua mãe, se tornou um porto seguro, uma benção na vida dela e da mãe.
Dona Luíza Delfina de Souza de 82 anos há quatro anos e sete meses participa do programa após ter um AVC: “Minha mãe não se movimenta e ela participa desse programa, com essa equipe que é uma benção nas nossas vidas, que sempre nos atendeu com carinho, nos dá atenção, ajuda no que precisamos, tanto minha mãe quanto nossa família.
A Madalena enfermeira, o Dr. Rômulo, as enfermeiras, Natália e Simone, a Ana Paula psicóloga que dá um apoio muito grande para minha mãe e para mim. A fisioterapeuta Lene que é um amor de pessoa; a Patrícia que é a fonoaudióloga; o motorista Idevor que eu não posso esquecer que é super alegre e nos alegra chegando sempre com aquele sorriso, trazendo paz e energia gostosa.
Não só ele, mas toda a equipe. Somos muito gratos a toda equipe do Melhor em Casa por sempre se dedicarem ao máximo a minha mãe e a toda a família. Amamos todos eles.
Este foi o melhor projeto que iniciaram e que continue sempre. Essas pessoas são maravilhosas, “Anjos de Deus”. Minha mãe é uma paciente paliativa e eu nunca vou esquecer o que eles disseram: paliativa, mas não desistimos, tem vida”, disse Marcela.
Para a professora Patrícia Pinheiro, que durante três anos e meio a mãe dona Dionísia, falecida em junho do ano passado, teve uma equipe de saúde que visitou regularmente o seu lar e prestou acolhimento para sua mãe, se tornaram mais que amigos, são da família. “Me mudei em meados de 2018 para Jaguariúna, minha mãe sofreu uma queda em casa, ela sofria de Alzheimer, já estava em um grau médio de demência e, depois da queda, nunca mais voltou a se levantar.
Foi aí que consegui através da prefeitura o atendimento para o Melhor em Casa. E nestes anos que tivemos o acompanhamento do programa, foi sempre extremamente profissional e de uma competência o trabalho da equipe, organizado pela Madalena enfermeira .Foi uma troca de afeto, de amor, de carinho e de responsabilidade de todos. Minha mãe teve o melhor e todo o atendimento que precisou. Além do suporte material, físico e principalmente humano, foi fundamental para ela. Infelizmente ela faleceu, mas somos muito gratos por tudo que fizeram”, finalizou emocionada.
O Melhor em Casa visa ao paciente um cuidado mais próximo da rotina da família, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções, além de estar no aconchego da família.