A dívida pública federal (DPF) recuou 0,87% e ficou em R$ 7,25 trilhões no mês de janeiro, o que representa uma queda nominal (quando o valor não é ajustado através da inflação) em comparação a dezembro de 2024, quando estava em R$ 7,32.
As informações fazem parte do relatório mensal da dívida pública federal (RMD) referente a janeiro de 2025 e postado, quarta-feira agora (26/2), através da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
Entenda a dívida pública federal
- A dívida pública federal é contraída através do Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal (quando o governo encerra gastando mais do que arrecada).
- As principais formas de classificá-la são: quanto à forma usada para o endividamento e quanto à moeda na qual ocorrem os fluxos de recebimento e pagamento da dívida.
- Em 2024, o estoque da dívida pública federal inteirou R$ 7,3 trilhões. O resultado ficou dentro dos limites previstos no Plano Anual de Financiamento (PAF) do ano passado.
- Para 2025, o Tesouro estima que o estoque ficará ainda maior, entre R$ 8,1 trilhões (mínimo) e R$ 8,5 trilhões (máximo).
Colchão da dívida pública federal
A reserva de liquidez (o chamado “colchão”) da dívida pública — recursos presentes na Conta Única do Tesouro Nacional (CTU), no Banco Central (BC), para pagar a DPF — apresentou queda no mês de janeiro em relação a dezembro de 2024.
O colchão teve um recuo de 13,51% no mês de janeiro, passando de R$ 860,15 bilhões para R$ 743,92 bilhões. Atualmente, o valor em caixa é suficiente para quitar 6,72 meses de vencimentos de títulos.
Com informações Metropoles