O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin anunciou, na próxima quinta (6/3), várias medidas pretendendo a redução dos preços dos alimentos. Um dos principais pontos é zerar os tributos sobre vários alimentos importados, como café e carnes.
Entenda
- Nos últimos 12 meses, os preços dos alimentos consumidos nos domicílios subiram 7,45%, segundo o IBGE. O leite longa vida, por exemplo, teve alta de 16,19%, e as carnes aumentaram 21,17% no mesmo momento.
- O presidente Lula apresentou medidas para conter a alta dos preços dos alimentos. Antes da apresentação, Lula se juntou com ministros da Casa Civil, Agricultura, Desenvolvimento, Desenvolvimento Agrário e Comunicação Social para colocar em discussão as medidas.
- As medidas são divulgadas em meio à queda da popularidade do governo Lula.
Terão alíquotas de importação zeradas:
- Café;
- Azeite de oliva;
- Óleo de girassol;
- Açúcar;
- Sardinha;
- Biscoito;
- Massa alimentícia;
- Carne.
Outra resolução acertada é o fortalecimento do estoque regulador da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para impedir o aumento repentino do preço dos alimentos. Essa é uma medida defendida através do próprio presidente Lula.
A apresentação das medidas ocorre depois de o petista se unir com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Geraldo Alckmin (Desenvolvimento), Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social). Representando o Ministério da Fazenda, o secretário-executivo, Dario Durigan, esteve presente.
Os ministros apresentaram ao presidente formas para conter a alta no preço dos alimentos. Depois do encontro, o plano foi entregue aos empresários do ramo alimentício, para dar segmento ao projeto.
As medidas são anunciadas em um momento crítico para o Palácio do Planalto, quando o governo Lula enfrenta várias quedas no índice de popularidade entre o eleitorado.
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Alta no preço dos alimentos
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que a alimentação no domicílio teve uma variação de 7,45% nos últimos 12 meses, entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Alimentos de domicílio são aqueles que compõem a cesta básica, como feijões, legumes, frutas, carnes, ovos, leites e outros.
O leite longa vida, por exemplo, teve uma variação de 16,19% no IPCA nos últimos 12 meses. Já as carnes tiveram uma mudança de 21,17% nos preços.
Com informações Metropoles